Um estudo grego sugere que a adesão a uma dieta mediterrânica pode ter um efeito mais protetor sobre o risco de doença cardíaca do que praticar exercício físico. Adultos que seguiram a dieta mediterrânica num período de 10 anos estiveram menos 47% propensos a desenvolver doença cardíaca do que adultos que não seguiam esta dieta. Este estudo de 10 anos é o primeiro a analisar o efeito da dieta estilo mediterrânico, que enfatiza o consumo de fruta e vegetais frescos, cereais integrais, leguminosas, frutos secos oleaginosos, peixe e azeite. Além dos benefícios ao nível do coração, a adesão a esta dieta mostrou benefícios indiretos, relacionados com o controlo da diabetes, hipertensão e inflamação. O estudo teve como amostra representativa mais de 2500 adultos, com idades compreendidas entre os 18 e os 89 anos, entre 2011 e 2012, período durante o qual os participantes forneceram informações.